Andróides que são parte humanos, parte robôs são um marco na ficção científica. Mas agora eles estão um passo mais perto da realidade depois que os pesquisadores criaram uma pele viva para robôs a partir de células humanas.
Os robôs de hoje, mesmo em forma humanóide, tendem a apresentar partes rígidas e exteriores de plástico ou metal duro. Enquanto alguns agora vêm com revestimentos de borracha de silicone que imitam a aparência da pele, ainda está longe de ser convincente, e muitas vezes parecem mais manequins animados do que humanos.
Isso pode parecer apenas um problema cosmético, mas há razões pelas quais pode ser útil ter robôs que se pareçam mais conosco. Para começar, pode tornar mais fácil para as pessoas interagirem com robôs de forma mais natural em situações em que a construção de algum tipo de relacionamento é importante, como assistência médica ou atendimento ao cliente.
A pele humana também é um órgão incrivelmente poderoso – está cheio de sensores que são muito mais sofisticados do que aqueles que podemos projetar; é resistente e repelente à água; e ainda é capaz de se curar quando danificado. Dar aos robôs todos esses recursos pode expandir significativamente o repertório de tarefas com as quais eles podem nos ajudar.