O ano de 2022 foi desafiador para empreendedores e líderes do e-commerce. Os impactos indesejados vieram de fatores como a possibilidade de recessão global, incertezas políticas e o limitado poder de compra dos consumidores. Não é sem motivo que o ano passado registrou uma queda de 23% no faturamento bruto do e-commerce no Brasil em relação a 2021, segundo a consultoria Nielsen IQ Ebit. Esta queda foi observada no mundo inteiro, visto que, globalmente, o e-commerce teve a menor taxa de crescimento desde 2011, segundo o eMarketer.

Se 2023 devolve o e-commerce à trajetória ascendente, a retomada, no Brasil, deve superar a média global — não apenas neste ano. Até 2025, espera-se que o comércio eletrônico brasileiro cresça 20% ao ano, segundo o Statista. Esta média é maior do que a expectativa de crescimento do segmento em países como Índia, México e Estados Unidos e acima da média global de crescimento também, que é de 11%.

De fato, por aqui, o ano começou bem, especialmente para as pequenas e médias empresas do e-commerce. Com um faturamento que chegou à casa dos R$ 237,5 milhões, elas registraram no mês de janeiro um crescimento de 33% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando chegaram aos R$ 177, 7 milhões, de acordo com um levantamento da plataforma Nuvemshop, que auxilia na criação de lojas online. O estudo considerou mais de 100 mil lojistas da plataforma durante os períodos de janeiro de 2022 e de 2023.