É inequívoco e sensível em nosso cotidiano que as mulheres vêm conquistando mais espaço e expressão nas diversas dimensões de nossa sociedade. Mas ainda há muito para construirmos para que conquistemos igualdade plena e para que a presença feminina não seja uma exceção. Como ainda é.

As eleições de 2022 mostraram, mais uma vez, a desigualdade quando o assunto é a participação feminina na política brasileira. Segundo dados da Justiça Eleitoral, o número atingiu um recorde, representando 33% dos candidatos, mas o crescimento foi 2,2% menor em comparação com a eleição de 2018.

Apenas duas mulheres foram eleitas governadoras. A Câmara dos Deputados terá 18% de mulheres, e outras quatro ocuparão cadeiras no Senado das 27 vagas em disputa. No México, por exemplo, metade dos deputados eleitos se declara do sexo feminino.