Muito se fala em metaverso, mas o que se vê na prática, pelo menos no Brasil, é que as coisas ainda estão evoluindo lentamente. O conceito não é novo; foi iniciado, na verdade, com o Second Life, em 2003, uma simulação de nova vida em 3D lançada pela Linden Lab. A diferença é que o metaverso, agora, conta com a aposta de grandes corporações, como a Meta (Facebook/Instagram/WhatsApp).

Empresas como Adidas, Nike, Gucci e Ralph Lauren estão investindo no desenvolvimento de seu próprio metaverso e promovendo ações dentro dele, de forma a ampliar os horizontes de negócios e a experiência do consumidor. O McDonald's, por sua vez, homologou 10 pedidos de marcas registradas nos Estados Unidos para a criação de um restaurante virtual e um McCafé no metaverso, com vendas digitais e reais para os clientes.

Analistas da Bloomberg Intelligence apostam que a tendência deve movimentar grandes somas, com a receita global na casa dos US$ 800 bilhões em 2024. Já a previsão do Gartner para 2026 é que um em cada quatro usuários de internet passará pelo menos uma hora por dia nos mundos virtuais. Eles serão usados para trabalho, compras, educação, socialização e entretenimento, terão uma economia habilitada por moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs) - forma de negociação que utiliza tecnologia blockchain, garantindo que algo seja único e impossível de ser copiado - e impactarão todos os negócios com os quais os consumidores interagem.