A história da inovação de ruptura, que leva aos conceitos de inovação disruptiva e inovação arquitetônica, mostra que ser “disruptada” é uma escolha da empresa
“Disrupção” é um termo usado em excesso atualmente, o que o torna quase inútil como portador de uma mensagem. Temos de nos livrar da bagagem adicional, que vem da maneira como ele é usado hoje – mais especificamente, a noção de que os tropeços de toda empresa estabelecida são consequência da disrupção. Ao mesmo tempo, precisamos nos ater à essência do termo, porque disrupção é algo que ameaça as empresas em todo o mundo.
Para o propósito de minha pesquisa, defino disrupção como “o que uma empresa enfrenta quando as escolhas que antes orientavam seu sucesso se tornam as mesmas que vão destruir seu futuro”. Isso nos permite ver a disrupção como um fenômeno legítimo, mas também oferece uma explicação quando a situação que uma empresa enfrenta não é na verdade disrupção, mas algo totalmente diferente.
A história da disrupção é um pouco diferente da narrativa convencional, e isso fica claro no exemplo da Blockbuster