Em 2020, o Covid-19 trouxe consigo um caos sanitário e econômico que levou a uma revolução no modelo de trabalho, com os trabalhadores exercendo seus ofícios remotamente. Muito se discutiu sobre o que seria escolhido pelas organizações e pelos próprios funcionários: trabalho híbrido, remoto ou presencial. E, ainda no estágio inicial do debate, a pauta já dava sinais de que essa decisão não seria pautada apenas em preferência e viabilidade financeira, mas principalmente em cultura e valores.
Pensando nisso, a plataforma de relacionamento e aprendizado para alumnis da HSM e da SingularityU Brazil, Learning Circle promoveu um debate com as executivas Claudia Woods (CEO da WeWork América Latina) e Daniela Diniz (diretora de conteúdo e relações institucionais na Great Place to Work Brasil), na última quarta-feira (15).
“Essas decisões normalmente começam com um pensamento financeiro, são puramente racionais. Mas, quando se trata de uma pandemia, é impossível não ver o peso emocional na tomada de decisão“, conta Claudia Woods, CEO da WeWork América Latina.
E o peso a que Woods se refere realmente não pode ser ignorado. Ainda no início da pandemia, em abril de 2020, o LinkedIn realizou uma pesquisa com dois mil brasileiros e mostrou que 62% dos profissionais se sentiam mais ansiosos e estressados com o trabalho remoto, enquanto 39% se sentiam solitários.