Durante sua passagem pelo SingularityU Brazil Summit 2019, o facilitador, palestrante e designer de programas Jeffrey Rogers fala sobre experiências educacionais baseadas em storytelling, engajamento e interações lúdicas
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Oi, estou aqui com Jeffrey Rogers Jeffrey, muito obrigado por estar aqui. Há quanto tempo você ensina na Singularity e o que mais te empolga?
Eu estou ensinando lá há 3 anos e meio, e o que mais me empolga é realmente a oportunidade de me conectar com com as pessoas, de construir uma rede, uma comunidade global porque eu acredito que isso é realmente o que devemos fazer no futuro.
Como você vê o futuro? Com mais otimismo ou pessimismo? Eu vejo o futuro pelas lentes do otimismo e da esperança, mas não baseado na crença de que tudo já está resolvido.
Eu acredito que nós podemos fazer melhor. Eu acredito que o que escolhemos fazer como indivíduos, também podemos construir em uma organização, em uma comunidade e podemos fazer a diferença. Eu percebi que eu prefiro o futuro entre as muitas possibilidades existentes.
Quais as habilidades que devemos desenvolver para fazer perguntas poderosas?
Acho que realmente precisamos entender os sistemas que operamos, seja nos relacionamentos com as pessoas ou sobre as partes da solução que tentamos construir. E acho que não podemos nos capacitar a não ser aprendendo mais sobre os sistemas.
Acho que fazer perguntas, fazer novas perguntas, é uma parte real disso.
Como você vê as necessidades de um líder, ou gerente, hoje, para conduzir com criatividade uma equipe ou uma empresa?
Quando eu penso em criatividade mais rápida na organização há algumas peças que realmente importam e que, na verdade, um líder pode fazer para sua equipe. Primeiro, e esse é o caminho que todo líder deveria ter, acho que precisamos mudar a ideia de que o líder, o CEO,
tem que ser o dono da verdade e ter todas as respostas. A pessoa no topo deve sempre fazer melhor do que você provavelmente faz, mas eu me pergunto se em vez disso podemos imaginar um futuro em que, em vez disso, tenhamos todas as respostas.
O líder deve ser aquele que tem as melhores perguntas.
Se eu puder fazer uma pergunta realmente boa e atrair pessoas, trabalhar empolgado para resolver essa questão, é muito empolgante encontrar a resposta e, provavelmente, será mais empolgante trabalhar na situação e dar coisas
interessantes para explorar com a organização. Continuaremos fazendo exatamente da mesma maneira, mas mais rápido do que as outras pessoas. Outro ponto importante é a diversidade de equipes. Você e eu temos experiências de vida diferentes,
experiências profissionais diferentes e eu garanto que, se vamos trabalhar juntos em um problema realmente difícil, cada um de nós começa com uma ideia diferente de como fazer. E pode ser a melhor solução unir partes que cada um de nós trouxemos, combiná-las e construir algo novo e melhor.
Quais são as coisas mais empolgantes que você vê, agora, em termos da experiência educacional, que podem ajudar as empresas?
O que é mais interessante para nosso futuro é nossa capacidade de acelerar o aprendizado para empresas.
A medida que crescemos em uma base maior de parceiros globais, construímos uma nova parceria, como na HSM Brasil,
para iniciar experiências novas e aprender. Se ouvirmos uns aos outros podemos acelerar o aprendizado, compartilhando o que está acontecendo nesse contexto. Do seu ponto de vista, como você vê o futuro do Brasil e a enorme transformação que temos que enfrentar?
Não sou de maneira nenhuma um especialista para falar do passado ou do futuro brasileiro, mas uma coisa que eu sei é que o Brasil historicamente tem se reinventado. Tem sido dito repetidamente que há um futuro, há uma virada de página, há um amanhã melhor.
Podemos antecipar e minha impressão é que este é um momento para realmente começar a articular as coisas. As pessoas podem realmente ver a si mesmas e ver como acelerar as mudanças. Muito obrigado por estar aqui conosco. Espero te ver em breve aqui no Brasil.
Eu estou ansioso para a próxima viagem. Obrigado pelo convite. Tchau, tchau, obrigado.