A questão social do ESG, em alguns momentos, é esquecida pela prioridade, atenção e medo que o mundo tem hoje com o impacto ambiental. Há um problema que exponencialmente cresce nos últimos anos, por conta do consumo de combustíveis fósseis, produção de plástico e descarte de lixo.
Ao mesmo tempo, a constante preocupação com a produção e eficiência colocou a pauta humana em negligência. A desigualdade social e econômica só aumentou nos últimos anos e os problemas continuam. As consequências da colonização desde modelos de plantation latifundiários até escravidão, perpetuaram desigualdades gigantescas para pessoas não-brancas na nossa sociedade. Por isso, pensando no impacto social, é necessário criar outras formas para que isso diminua e a realidade se transforme.
Nesse sentido, várias empresas estão criando certos tipos de medidas para angariar diversidade às suas organizações: desde projetos de trainees para pessoas negras e transexuais, ações governamentais obrigando representantes não-negros a estarem em cargos de diretoria e até open doors em suas organizações, para incentivarem mulheres a entrarem em áreas que predominantemente são masculinas.
Isso é um trabalho que exige um tempo para ser aplicado e percebemos mudanças estruturais na nossa sociedade. Mas, para se tornar efetiva, é necessária sempre uma autoafirmação constante destes projetos e ter o entendimento de quem são as lideranças que proporcionarão mudanças para este futuro.